Baby Koalla com Cláudia Aragón


AULA PARA USAR SLING

Como repórter, sou testemunha: há seis anos, em Porto Alegre, a palavra sling era desconhecida. Porque fora as índias do Brique, alguns remanescentes hippies ou as africanas dos documentários, ninguém carregava o filho pela rua dentro de um pano. E muito menos sonhava que o produto fosse cair nas graças maternais. Hoje, o produto pode ser comprado na maioria das lojas para gestantes e bebês. Até os homens, cada vez mais participativos, andam com o herdeiro colado ao corpo. Mas se os pais forem marinheiros de primeira viagem, quem disse que acha fácil usar?

“ Muita gente acha que o bebê vai cair”, me disse Liliane Bueno, que começou, no ano passado, a prestar um serviço diferente: consultoria em sling. Cobrando por hora, ela vai até a casa dos pais para ensinar a melhor forma de atravessar o tecido no corpo. De acordo com a altura dos pais, indica o tamanho mais apropriado de tecido. Dependendo da idade do bebê, mostra em qual posição ele e o carregador ficam mais confortáveis.  E para quem reclama de cansaço, mostra que uma puxadinha daqui, outra dali, acabam com eventuais dores nas costas. Sem deixar de falar das vantagens do sling.
Além de manter os braços livres (se você tem filhos, vai lembrar das maravilhas que aprendeu a fazer com uma mão só, quando eles tinham poucos meses), o sling tem benefícios reconhecidos pelo mundo todo. Para muitos, aumenta o vínculo, consola as cólicas e preserva a intimidade da amamentação em público. Nos Estados Unidos, o pediatra William Sears, autor de mais de 40 livros, até criou a expressão “babywearing” -algo como “vestir o bebê”. Já no Brasil, o pessoal tratou de conjugar o verbo: eu slingo, tu slingas, eles slingam. E se depender de Liliane, vós também slingais.
Para ouvir a coluna, clique aí:
AULA PARA USAR SLING
Liliane Bueno
Rua Barros Cassal, 689 / sala 15, Bomfim
(51) 9974.9204
www.babykoalla.com.br

Acesse aqui e veja a reportagem na íntegra: PORTO ALEGRE QUEM DIRIA
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