O brinquedo ideal
Próximo ao dia das crianças, algumas considerações sobre brinquedos

Os brinquedos mudaram com o passar do tempo. Já vai longe a época em que cada um deles tinha a sua própria história e era construído para uma criança específica. Eram as espadas de madeira, os carrinhos feitos com caixas e rodas de carretéis, as bonecas e as bolas de pano, as pipas... Eles não eram muitos e não tinham marca, exceto a de seus construtores: os pais e os avós.
Hoje os brinquedos têm a marca das indústrias que os produzem em diversos tipos e em grandes quantidades. Suas histórias se resumem à compra na loja após a criança demonstrar o desejo ou a uma eventual surpresa de um presente inesperado. Mas, mesmo com características diferentes, eles não perdem o encanto e a magia que sempre tiveram e continuam sendo instrumentos indispensáveis nas diversas etapas do desenvolvimento infantil.
Brincar é fundamental, pois permite à criança enfrentar desafios, resolver problemas, aperfeiçoar o pensamento e desenvolver potencialidades. Para atingir estes objetivos, o brinquedo adequado é aquele que convida a criança a brincar, aguça a sua curiosidade e imaginação, proporcionando o prazer de descobrir e de experimentar. Além disso, é claro, ele precisa ser adequado à etapa de desenvolvimento que a criança está vivenciando.
Os brinquedos mais simples são os que facilitam a projeção de fantasias e os que têm mais possibilidades de ajudar a criança em sua atividade lúdica. Entretanto, a criança vai brincar com o que estiver disponível, seja um simples boneco de pano ou um sofisticado e caro brinquedo importado. O valor de um brinquedo para uma determinada criança não será medido pelo seu custo ou sofisticação, mas sim pelo seu significado simbólico e pela intensidade do desafio que representa para ela.